A PROFISSÃO

Os engenheiros florestais (também designados por engenheiros silvicultores) estudam, concebem, preparam e orientam a execução de trabalhos que visam a utilização múltipla e sustentada dos recursos florestais e a proteção das florestas, contribuindo para o desenvolvimento econômico do mundo rural.

Nestas atividades têm em conta as potencialidades produtivas da floresta, a especificidade da sua indústria, bem como a gestão dos recursos faunísticos, as influências da floresta no ambiente, o desenvolvimento rural e o ordenamento e planejamento do território.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Estes profissionais integram, com regularidade, equipes de trabalho multidisciplinares que podem englobar engenheiros ambientais, engenheiros civis, engenheiros agrônomos, biólogos, arquitetos paisagistas e, por vezes, sociólogos, historiadores e economistas.

Os que optarem por esta profissão devem considerar o gosto pela natureza como um fator muito importante na sua escolha, pois estão obrigados a respeitar as leis de defesa do ambiente e a manter o equilíbrio entre os ecossistemas florestais e a necessidade de aproveitar os recursos da floresta para fins econômicos ou recreativos.

 É igualmente importante o gosto pelas ciências físico-químicas e pela fisiologia (estudo dos órgãos dos seres vivos).

As principais entidades empregadoras, na administração pública, são o Ministério da Agricultura, e órgãos ligados ao Meio Ambiente.

 Ensino e investigação constituem áreas alternativas, existindo também possibilidades de emprego nas câmaras municipais, principalmente onde existe patrimônio florestal, arvoredo urbano ou viveiros.

No setor privado, as principais entidades empregadoras são as empresas de celulose e pasta de papel, as empresas e cooperativas de arborização, de produção de madeira e cortiça, as empresas proprietárias de zonas de caça turística e associativa e, em menor número, empresas de estudos e projetos relacionados com a floresta e associações ecologistas.

CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS

Língua portuguesa.

Biologia