No Enem, história e geografia aparecem contextualizadas com o dia a dia

do Brasil e do mundo. Para fazer uma boa prova de ciências humanas no

exame, que acontecerá no próximo sábado, não basta se deter às

informações dessas duas disciplinas.

É preciso interligá-las a questões

da atualidade. “Sugiro que o estudante pegue a prova do Enem que vazou

e a responda. Mesmo que já tenha feito isso antes, vale repetir esta

semana. Serve para exercitar e conhecer a metodologia do exame.

Inversão térmica, que faz parte da geografia, caiu na prova de ciências

da natureza”, exemplifica a professora de geografia Amália Guimarães,

do Colégio Boa Viagem. Problemas ambientais serão o forte da prova,

aposta a professora.

Água é outro destaque, pois a questão hídrica

apareceu bastante no teste anterior, associada algumas vezes a

conhecimentos de química ou biologia. Portanto, o fera deve buscar

informações sobre desertificação e desmatamento, por exemplo. Os biomas

brasileiros, como a Amazônia e a caatinga, também merecem atenção. “Não

só os aspectos da paisagem, mas também a relação dos biomas com o

clima, o solo, a população”, explica Amália Guimarães.

Ela recomenda

ainda leitura sobre inovações tecnológicas na agricultura brasileira,

já que o País hoje é um dos maiores exportadores de soja. Como muitos

dos assuntos são atuais, nem sempre o estudante vai encontrar

informações nos livros didáticos. A saída é pesquisar na internet,

tendo o cuidado de acessar sites que utilizem fontes confiáveis.

NOTICIÁRIO

Quem assistiu a um noticiário na televisão nos últimos meses

com certeza viu alguma reportagem sobre a crise econômica mundial. O

professor de história Edson Rocha, do Colégio Boa Viagem, diz que essa

crise pode servir como pano de fundo para uma questão que aborde a

crise de 1929, quando a Bolsa de Valores de Nova Iorque quebrou,

marcando a falência do capitalismo.

Voltando no tempo, o professor

destaca como importante na revisão de história a relação, na

Antiguidade, da valorização da cidadania com os princípios da

democracia, um legado da cultura clássica.

Seguindo para a Idade

Moderna, a dica é observar as transformações na política, cultura e

ciências que serviram como marcos definidores da modernidade. Na Idade

Contemporânea, vale rever as grandes revoluções e as rivalidades entre

as grandes nações provocadas pelo imperialismo.